domingo, 27 de junho de 2010

EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO


Como vocês podem visualizar no Plano de Aula a proposta de aplicabilidade foi para três dias devido à quantidade do conteúdo.

No que diz respeito às experiências adquiridas a partir dessa atividade com hipertexto ou internet, foi muito enriquecedora, a pesar dos desafios que surgiram no decorrer da realização da mesma.

Sabe-se que a diversidade cultural é muito diversificada, no contexto escolar e isto às vezes dificulta a realização de algumas tarefas pertinentes ao processo de ensino e aprendizagem, mas é importante ressaltar que esses desafios nos deram mais estímulo para realização da proposta em si.

O trabalho foi realizado com os alunos do 9° ano, houve dificuldade para por em prática devido à falta de conhecimento e afinidade com os recursos tecnológicos propostos, mas aos poucos eles foram se relacionando com as tecnologias e adquirindo confiança em si e construindo os seus conhecimentos. É importante ressaltar que apesar dos problemas pontuados, os alunos foram bem receptíveis com a tarefa pedagógica apresentada.

Em fim, a turma gostou muito da metodologia aplicada para a efetividade desse conteúdo, foi uma experiência única.







PLANEJANDO COM HIPERTEXTO OU INTERNET

Unidade 2-Internet, hipertexto e hipermídia
Atividade 4

• Planejando atividade com Hipertexto ou Internet;
• Aplicando em sala de aula uma atividade com Hipertexto ou Internet;
• Registro da experiência (percepções sobre o planejamento e aplicação; da atividade em sala de aula;
Para a elaboração e execução dessa atividade visitei vários sites, Hipertexto, bem como livro didático, paradidático e Revista Nova Escola pertinente à temática em questão.








PLANO DE AULA SEMANAL


ESCOLA ESTADUAL BRASIL
Período: 7a 9 junho de 2010
Disciplina: HISTÓRIA, GEOGRAFIA E LINGUA PORTUGUESA Série: 9°ano Turma:9 Turno: Vespertino
Ensino Fundamental
Professoara: Maria do Espírito Santo de S. Noleto
Coord. Pedag.: Izabel Souza Cavalcante

OBJETIVO DA AULA

Realizar na turma uma pesquisa sobre a temática para constatar o conhecimento prévio sobre a temática a ser estudada;

Observar as marcas sociais e culturais da colonização portuguesa no Brasil e em Angola.
Reconhecer a existência de trocas entre os dois países independentes.

Desenvolver noções de temporalidade ao analisar textos e documentos variados.
Acessar sites relacionando a temática citada;

Navegar pelos Hipertextos para aprimorar a construção do conhecimento a cerca da temática em questão;

CONTEÚDO CENTRAL
Independências Ásia e África

COMPETÊNCIAS
Valorizar o processo histórico, as constantes transformações, a necessidade da preservação do patrimônio, as diferenças nos modos de vida dos diferentes povos.
HABILIDADES
Perceber que as sociedades estão em constantes transformações

Interpretar, analisar, sintetizar informações coletadas em testemunhos históricos escritos e não escritos.

Identificar o processo de conquista e ocupação das terras na África e Brasil.
1° Dia Dia
CONTEÚDO
O triângulo Portugal, Brasil (descolonização)e África.

SITUAÇÃO DIDÁTICA
Explicar aos alunos que, quando o Brasil começou a ser colonizado por Portugal, Angola não passava pelo mesmo processo. Explicar também que Portugal mantinha relações comerciais para obter escravos na região e também que a colonização efetiva se deu naquele país no século XIX.

Dividir a classe em quatro grupos e distribuir para cada um deles um dos materiais. Todos devem fazer uma análise sobre as relações reveladas entre Angola e Brasil e socializar as conclusões com apresentações para toda a turma. Nesse momento, devem mencionar a época a que se referem cada documento e decidir coletivamente se, na data, ambos já eram colônias.
As diferenças dos processos históricos simultâneos na África e no Brasil, medidas pelos interesses portugueses As diferenças dos processos históricos simultâneos na África e no Brasil,medidas pelos interesses portugueses

2° DIA

CONTEÚDO

As diferenças dos processos históricos simultâneos na África e no Brasil, medidas pelos interesses portugueses.


SITUAÇÃO DIDÁTICA

Propor que a turma elabore, coletivamente, uma classificação para o tipo de relação mantido entre as duas nações nos períodos retratados pelos materiais, seguintes: documentos histórico número 9 do livro citado na referência. (jinga, uma guerreira angolana inimiga dos portugueses e seus seguidores)
O professor mediará uma discussão para ajudar os alunos a relacionar os períodos aos tipos de relações comerciais.

3° DIA
CONTEÚDO

As trocas comerciais atuais entre Angola e Brasil e as marcas sociais e culturais dos processos da colonização no Brasil e em Angola.

SITUAÇÃO DIDÁTICA

Propor a elaboração de um texto individual em torno das questões: refletindo sobre as relações entre Brasil e Angola e do papel de Portugal, como explicar o que une esses países?e o que Portugal teve a ver com isso?Tendo como material de apoio o mapa que mostra as rotas pela quais os escravos eram trazidos da África para o Brasil.

ECURSOS TECNOLÓGICOS:

Livro Didático, Datashow, Laboratório de Informatica, Pendraiv.

AVALIAÇÃO:

Verificar se a turma consegue expressar em textos diferentes temporalidades. Verificar se todos deixam cloro a compreensão de que houve um período em que Brasil era colônia de Portugal, mas Angola não e que, em outra época, Angola foi colônia de Portugal, quando o Brasil já era independente.Também observar se eles entenderam as relações comerciais que surgem quando nenhuma dessas nações é colônia portuguesa.Pedi aos alunos uma primeira versão do texto, apresente a eles esses pontos, devolver a produção e orientar a reescrita.

REFERÊNCIA BIBLIOGR

Textos Brasil Participa de 10%do PIB de Angola.

O Trato dos Viventes – Formação do Brasil no Atlântico Sul,de Luiz Felipe de Alencastro.

www.multirio.rj.gov.br/portal/popu/rotas_escravidão/ index.htm
www.macauhub.com.mo
http://www.midiaindependente.org/pt/green/2007/01/370277.shtml?comment=onhttp://www2.uol.com.br/historiaviva/
http://www.controversia.com.br/index.php?act=textos&id=4823
www.abin.gov.br

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTAR.

REFERRENCIAL CURRICULAR- ENSINO FUNDAMENTAL
REVISTA DE QUEM EDUCA- NOVA ESCOLA
Boulos Júnior Alfredo, História sociedade & cidadania -1.ed,-São Paulo :FDD,2006.

terça-feira, 8 de junho de 2010

GESTÃO EM FOCO:Na escola, tudo tem seu tempo


O que é tempo? Uma pergunta como essa, tão filosófica, à primeira vista parece ter pouco a ver com o mote desta coluna-refletir sobre a atividade dos gestores escolares. Pretendo mostrar que o tempo é, sim, um componente fundamental no dia-dia desses profissionais. Não apenas no que diz respeito à sua administração ma também em relação à sua vivencia.
Peço ajuda aos gregos da antiguidade para explicar melhor. Eles distinguiam dois tipos de tempo: o cronos e o cairós.
O primeiro é o tempo efetivamente medido, aquele do relógio e da rotina. O segundo é o tempo vivido, que diferentemente do cronos, não se mede pelo tamanho, mas pela intensidade. É como se os ponteiros de hora, minutos e segundo parassem e mergulhássemos num túnel fora da Terra. Quando entramos nas portas infinitas do tempo cairós, o cronos fica sem importância. Como num reencontro de dia inteiro com amigos queridos, que há muito não víamos podemos dizer: Nem percebi que passou o tempo e já está na hora de ir para casa... sinal de que a atividade realmente foi boa e pudemos nos entregar ao cairós vivido, valorizado, partilhado.A escola está impregnada de cairós. As vivências afetivas são as mais lembradas de nossa infância. Certamente muitas delas se passaram nos recreios, em um diálogo esclarecedor com um professor que ajuda a aprender o conteúdo, numa instigante experimentação científica ou na exposição dos trabalhos. Os alunos também experimentam esse tempo quando ficam olhando para o infinito, como que distraídos, com o rosto entre as mãos, sonhando, com o rosto entre as mãos, sonhando com a princesa ou o príncipe dos seus sonhos- ou imaginando uma viagem ao mundo medieval, a geleira dos Andes ou ao deserto de calahari.com os professores, não é diferente.
Não se pode esquecer, porém, que o cotidiano escolar está repleto de cronos, o tempo que nos acompanha e nos enquadra, dando o sentido das tarefas, pondo-lhes metas e balizando com burocracia-e não há nada de mau nisso.
o gestor deve construir um percurso para transformar o tempo burocrático em tempo vivido e valorizado.

( Autor: FERNANDO JOSÉ DE ALMEIDA)





wikipedia.org