terça-feira, 28 de setembro de 2010

PENSANDO SOBRE POSSÍVEIS MUDANÇAS E CONTRIBUIÇÕES DAS TECNOLOGIAS

Sabe-se que existem muitas teorias sobre aprendizagem, mas a prática, ainda está deixando a desejar.
Diante desse enfoque. O que fazer para que teorias e prática andem juntas?
Como a escola pode alcançar a excelência, se a questão dos paradigmas ainda é muito visível no âmbito da escola, e nas famílias?
Partindo das interrogativas acima mencionadas é muito importante nos remeter ao passado e fazermos uma reflexão sobre a história da educação, e como pode ser observado há muitas mudanças. E entre elas o interesse da sociedade por mão de obras qualificadas para atender as necessidades do sistema econômico e da globalização, mas tudo isso é natural.
Face, a essa realidade os educadores precisam apropriar se dos recursos tecnológicos para agregar valores cada vez mais exigidos pela sociedade contemporânea.
Sobretudo, porque hoje as políticas públicas voltada para a educação têm foco definido, metas a serem cumpridas, isto levam os professores refletirem sobre suas práticas pedagógicas, adotar novas metodologias adequando aos recursos tecnológicos existente na escola.
E com as mudanças de postura desses profissionais o nível de aprendizagem dos alunos tem melhorado significativamente. Ainda, dentro dessa discussão cabe destacar que há professores que continua tendo resistência às tecnologias e não vêm nelas uma ferramenta capaz de despertar o interesse dos alunos, muito menos que contribui para a melhor o processo de ensino e aprendizagem
Contudo, essa resistência justifica- se porque a maioria dos educadores é migrantes digitais e a maioria dos jovens são nativos digitais, aborígenes digitais. Muitas vezes os alunos têm mais conhecimento acerca das tecnologias do que os próprios professores.
Frente a essa realidade cabe aos docentes quebrar os paradigmas e aproveitar o potencial e interesse dos alunos pela as tecnologias para construir uma educação de qualidade dos alunos e acima de tudo respeitá

CONCEITO DE CURRÍCULOE O PROCESSO DE INTEGRAÇÃO DE TECNOLOGIAS AO CURRÍCULO

Sabe-se que conceituar currículo educacional é bastante complexo, mas com base nas leituras e pesquisas realizadas acerca do tema em questão vamos tentar conceituá-lo.
Para os Parâmetros Curriculares Nacionais, os currículos escolares provem de uma definição das disciplinas e distribuições dos conteúdos entre os componentes curriculares propostos.

Na concepção de alguns estudiosos da educação o currículo é conjunto de todas as atividades realizadas no contexto escolar. Entre elas podemos citar os projetos pedagógicos que determina os objetivos, estratégias e ações.

Também deve ser considerado como conceito de currículo as diretrizes curriculares, as experiências adquiridas na trajetória da escola, bem como as metodologias que vão sendo criadas tendo como norte um único objetivo propiciar ao aluno a construção de um saber sistematizado e significativo.

Dentro dessa dinâmica de trabalho exigida pela educação não dar para desenvolver as competências e habilidades dos educandos de forma eficaz sem o uso das tecnologias. Tendo em vista que elas são um recurso imprescíndivel para a construção dos conceitos e habilidades. As TIC,s faz parte de um processo dialético com forma e conteúdo próprio.

Segundo ALMEDA PRADO, as “tecnologias e educação se interrelacionam e constituem o currículo construído na ação com a intenção explicita de favorecer ao aluno a aprendizagem significativa em um processo dialógico, que trabalha o conhecimento numa abordagem construtivista e sócio-interacionista”.

Para desenvolver no educando um saber sistêmico, faz se necessário uma dinâmica de trabalho na Unidade Escolar com clareza de objetivo e intencionalidade pedagógica.

Enfim,o currículo escolar vai além da grade curricular que envolve toda a vida dos alunos, o entorno escolar, os acontecimentos locais e globais que interferem no sistema de relações estabelecidas na dinâmica do processo do cotidiano da escola. E as TIC por sua vez não é apena uma ferramenta que emite conteúdo, mas que possibilita a construção do conhecimento sistematizado.

SOCIALIZANDO UMA EXPERIÊNCIA COM PROJETO EM SALA DE AULA

Como educadora sempre gostei de inovar minhas práticas pedagógicas. E tenho a plena convicção que a metodologia de projeto e os recursos tecnológicos em sala de aula realmente proporcionará grandes mudanças no contexto escolar, principalmente na forma de ensinar e aprender .

Voltando para o enunciado uma das experiências fanática foi o projeto semana de Língua Portuguesa, trabalhado recentemente na Escola Estadual Brasil. Para a execução do referido projeto adotou se uma dinâmica de trabalho que envolveu toda a unidade escolar. A princípio foram escolhidos os autores para serem trabalhados com as turmas das séries iniciais – Monteiro Lobato e Carlos Drummond de Andrade do o 6ª ao 9ª e Ensino Médio, onde adotamos uma gincana como a metodologia principal.

Nós os professores assumimos o papel apenas de orientadores e mediadores das propostas, os alunos elaboraram todas às atividades.

As tecnologias usadas para a realização desse projeto foi o computador, datashow, micro sisten e as disciplinas envolvidas foram: Artes, História, Geografia e Língua Portuguesa. Vocês não imaginam o quanto foi divertido e proveitoso. Não tenho a menor dúvida que as tecnologias bem utilizadas é uma grande aliadas nas práticas educacionais.

domingo, 27 de junho de 2010

EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO


Como vocês podem visualizar no Plano de Aula a proposta de aplicabilidade foi para três dias devido à quantidade do conteúdo.

No que diz respeito às experiências adquiridas a partir dessa atividade com hipertexto ou internet, foi muito enriquecedora, a pesar dos desafios que surgiram no decorrer da realização da mesma.

Sabe-se que a diversidade cultural é muito diversificada, no contexto escolar e isto às vezes dificulta a realização de algumas tarefas pertinentes ao processo de ensino e aprendizagem, mas é importante ressaltar que esses desafios nos deram mais estímulo para realização da proposta em si.

O trabalho foi realizado com os alunos do 9° ano, houve dificuldade para por em prática devido à falta de conhecimento e afinidade com os recursos tecnológicos propostos, mas aos poucos eles foram se relacionando com as tecnologias e adquirindo confiança em si e construindo os seus conhecimentos. É importante ressaltar que apesar dos problemas pontuados, os alunos foram bem receptíveis com a tarefa pedagógica apresentada.

Em fim, a turma gostou muito da metodologia aplicada para a efetividade desse conteúdo, foi uma experiência única.







PLANEJANDO COM HIPERTEXTO OU INTERNET

Unidade 2-Internet, hipertexto e hipermídia
Atividade 4

• Planejando atividade com Hipertexto ou Internet;
• Aplicando em sala de aula uma atividade com Hipertexto ou Internet;
• Registro da experiência (percepções sobre o planejamento e aplicação; da atividade em sala de aula;
Para a elaboração e execução dessa atividade visitei vários sites, Hipertexto, bem como livro didático, paradidático e Revista Nova Escola pertinente à temática em questão.








PLANO DE AULA SEMANAL


ESCOLA ESTADUAL BRASIL
Período: 7a 9 junho de 2010
Disciplina: HISTÓRIA, GEOGRAFIA E LINGUA PORTUGUESA Série: 9°ano Turma:9 Turno: Vespertino
Ensino Fundamental
Professoara: Maria do Espírito Santo de S. Noleto
Coord. Pedag.: Izabel Souza Cavalcante

OBJETIVO DA AULA

Realizar na turma uma pesquisa sobre a temática para constatar o conhecimento prévio sobre a temática a ser estudada;

Observar as marcas sociais e culturais da colonização portuguesa no Brasil e em Angola.
Reconhecer a existência de trocas entre os dois países independentes.

Desenvolver noções de temporalidade ao analisar textos e documentos variados.
Acessar sites relacionando a temática citada;

Navegar pelos Hipertextos para aprimorar a construção do conhecimento a cerca da temática em questão;

CONTEÚDO CENTRAL
Independências Ásia e África

COMPETÊNCIAS
Valorizar o processo histórico, as constantes transformações, a necessidade da preservação do patrimônio, as diferenças nos modos de vida dos diferentes povos.
HABILIDADES
Perceber que as sociedades estão em constantes transformações

Interpretar, analisar, sintetizar informações coletadas em testemunhos históricos escritos e não escritos.

Identificar o processo de conquista e ocupação das terras na África e Brasil.
1° Dia Dia
CONTEÚDO
O triângulo Portugal, Brasil (descolonização)e África.

SITUAÇÃO DIDÁTICA
Explicar aos alunos que, quando o Brasil começou a ser colonizado por Portugal, Angola não passava pelo mesmo processo. Explicar também que Portugal mantinha relações comerciais para obter escravos na região e também que a colonização efetiva se deu naquele país no século XIX.

Dividir a classe em quatro grupos e distribuir para cada um deles um dos materiais. Todos devem fazer uma análise sobre as relações reveladas entre Angola e Brasil e socializar as conclusões com apresentações para toda a turma. Nesse momento, devem mencionar a época a que se referem cada documento e decidir coletivamente se, na data, ambos já eram colônias.
As diferenças dos processos históricos simultâneos na África e no Brasil, medidas pelos interesses portugueses As diferenças dos processos históricos simultâneos na África e no Brasil,medidas pelos interesses portugueses

2° DIA

CONTEÚDO

As diferenças dos processos históricos simultâneos na África e no Brasil, medidas pelos interesses portugueses.


SITUAÇÃO DIDÁTICA

Propor que a turma elabore, coletivamente, uma classificação para o tipo de relação mantido entre as duas nações nos períodos retratados pelos materiais, seguintes: documentos histórico número 9 do livro citado na referência. (jinga, uma guerreira angolana inimiga dos portugueses e seus seguidores)
O professor mediará uma discussão para ajudar os alunos a relacionar os períodos aos tipos de relações comerciais.

3° DIA
CONTEÚDO

As trocas comerciais atuais entre Angola e Brasil e as marcas sociais e culturais dos processos da colonização no Brasil e em Angola.

SITUAÇÃO DIDÁTICA

Propor a elaboração de um texto individual em torno das questões: refletindo sobre as relações entre Brasil e Angola e do papel de Portugal, como explicar o que une esses países?e o que Portugal teve a ver com isso?Tendo como material de apoio o mapa que mostra as rotas pela quais os escravos eram trazidos da África para o Brasil.

ECURSOS TECNOLÓGICOS:

Livro Didático, Datashow, Laboratório de Informatica, Pendraiv.

AVALIAÇÃO:

Verificar se a turma consegue expressar em textos diferentes temporalidades. Verificar se todos deixam cloro a compreensão de que houve um período em que Brasil era colônia de Portugal, mas Angola não e que, em outra época, Angola foi colônia de Portugal, quando o Brasil já era independente.Também observar se eles entenderam as relações comerciais que surgem quando nenhuma dessas nações é colônia portuguesa.Pedi aos alunos uma primeira versão do texto, apresente a eles esses pontos, devolver a produção e orientar a reescrita.

REFERÊNCIA BIBLIOGR

Textos Brasil Participa de 10%do PIB de Angola.

O Trato dos Viventes – Formação do Brasil no Atlântico Sul,de Luiz Felipe de Alencastro.

www.multirio.rj.gov.br/portal/popu/rotas_escravidão/ index.htm
www.macauhub.com.mo
http://www.midiaindependente.org/pt/green/2007/01/370277.shtml?comment=onhttp://www2.uol.com.br/historiaviva/
http://www.controversia.com.br/index.php?act=textos&id=4823
www.abin.gov.br

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTAR.

REFERRENCIAL CURRICULAR- ENSINO FUNDAMENTAL
REVISTA DE QUEM EDUCA- NOVA ESCOLA
Boulos Júnior Alfredo, História sociedade & cidadania -1.ed,-São Paulo :FDD,2006.

terça-feira, 8 de junho de 2010

GESTÃO EM FOCO:Na escola, tudo tem seu tempo


O que é tempo? Uma pergunta como essa, tão filosófica, à primeira vista parece ter pouco a ver com o mote desta coluna-refletir sobre a atividade dos gestores escolares. Pretendo mostrar que o tempo é, sim, um componente fundamental no dia-dia desses profissionais. Não apenas no que diz respeito à sua administração ma também em relação à sua vivencia.
Peço ajuda aos gregos da antiguidade para explicar melhor. Eles distinguiam dois tipos de tempo: o cronos e o cairós.
O primeiro é o tempo efetivamente medido, aquele do relógio e da rotina. O segundo é o tempo vivido, que diferentemente do cronos, não se mede pelo tamanho, mas pela intensidade. É como se os ponteiros de hora, minutos e segundo parassem e mergulhássemos num túnel fora da Terra. Quando entramos nas portas infinitas do tempo cairós, o cronos fica sem importância. Como num reencontro de dia inteiro com amigos queridos, que há muito não víamos podemos dizer: Nem percebi que passou o tempo e já está na hora de ir para casa... sinal de que a atividade realmente foi boa e pudemos nos entregar ao cairós vivido, valorizado, partilhado.A escola está impregnada de cairós. As vivências afetivas são as mais lembradas de nossa infância. Certamente muitas delas se passaram nos recreios, em um diálogo esclarecedor com um professor que ajuda a aprender o conteúdo, numa instigante experimentação científica ou na exposição dos trabalhos. Os alunos também experimentam esse tempo quando ficam olhando para o infinito, como que distraídos, com o rosto entre as mãos, sonhando, com o rosto entre as mãos, sonhando com a princesa ou o príncipe dos seus sonhos- ou imaginando uma viagem ao mundo medieval, a geleira dos Andes ou ao deserto de calahari.com os professores, não é diferente.
Não se pode esquecer, porém, que o cotidiano escolar está repleto de cronos, o tempo que nos acompanha e nos enquadra, dando o sentido das tarefas, pondo-lhes metas e balizando com burocracia-e não há nada de mau nisso.
o gestor deve construir um percurso para transformar o tempo burocrático em tempo vivido e valorizado.

( Autor: FERNANDO JOSÉ DE ALMEIDA)





wikipedia.org

sexta-feira, 16 de abril de 2010

QUEM SOU COMO PROFESSOR APRENDIZ?



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sabe-se que na atual sociedade há muitos avanços com relação às tecnologias na educação, e o educador por sua vez precisa estar atento as transformações.



Partido dessa perspectiva, eu como professora aprendiz, estou aberta às mudanças e sempre que tenho oportunidade procuro me atualizar, pois como profissional da informação não devo ficar aquém. Sei que as dificuldades existem, mas tenho que ter sabedoria para transformá-las em conhecimento sistematizados. Para atuar no palco da vida com eficácia, com também para atender com eficiência as exigências da atual sociedade, ou seja, do sistema capitalista.

Com relação ao curso vou procurar aproveitar o máximo, pois sei que as oportunidades são únicas por isso não gosto de deixá-la escapar. Não sei se vou cumprir com a minha meta, mas vou tentar, pois tenho comigo sempre um lema DEUS PROVERÁ.



Maria do Espírito Santo